terça-feira, 7 de maio de 2013

Diminui a discriminação à adoção de crianças negras



Um dado divulgado recentemente pelo Cadastro Nacional de Adoção – CNA mostra que o cenário de preconceito pode estar mudando. A exigência feita por pais interessados em adotar somente crianças brancas caiu de 70%, em 2008, para 38%, em 2012. A cor da criança é indiferente para 29,6% dos pais, enquanto 1,93% aceitam apenas crianças negras. Segundo o IBGE, 51,3% da população brasileira declara-se preta ou parda.

Criado em 2008, o cadastro tem, ao todo, 37 mil famílias habilitadas e apenas cinco mil crianças e adolescentes disponíveis para adoção. De acordo com o Conselho Nacional de Justiça, que coordena o cadastro, 65% das crianças que esperam por uma família adotiva são negras, pardas, indígenas ou asiáticas.

Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, o juiz Nicolau Neto, responsável pelo CNA, observou que há uma maior conscientização quanto ao instituto da adoção. “Se você vai adotar, está exercendo um ato sublime de amor. Então, porque adotar só uma criança branca?”, questionou. Segundo o juiz, com menos exigências, o tempo de espera por uma criança diminui.

Para Mirian Goldenberg, antropóloga da Universidade Federal do Rio de Janeiro, a mudança num curto espaço de tempo é explicada pela imitação, mesmo que inconsciente, do comportamento daqueles com maior prestígio na sociedade. “Quem os famosos estão adotando? Crianças brancas ou negras?”, indagou a especialista citando Angelina Jolie e Madonna.

A antropóloga também observou, como fatores que poderiam explicar os dados, a maior discussão sobre o racismo na sociedade e a mudança sobre como as pessoas interpretam o ato da adoção.

Tags: adocao, cadastro, criancas, dados adocao, nacional, negras, pesquisa, preconceito

Retirado do site revista afro.com, http://www.revistaafro.com.br/mundo-afro/diminui-a-discriminacao-a-adocao-de-criancas-negras/em 07.05.2013 as 09:22hs.

Mulher negra segue em desvantagem no mercado de trabalho



“Observamos no Brasil que, além do racismo social, sofremos com o racismo institucional, que inviabiliza o acesso aos instrumentos do Estado e dificulta o combate ao preconceito em nosso país”. Foi o que constatou Luana Natieli, advogada do Cfemea e da Articulação das Mulheres Negras Brasileiras, ao falar sobre a luta das mulheres, especialmente das mulheres negras no Brasil.

Segundo ela, a situação da mulher negra, no Brasil de hoje, é resultado de uma realidade vivida no período de escravidão e que ainda está incrustado nas instâncias sociais. “Ao estudarmos este problema verificamos que a mulher negra apresenta menor nível de escolaridade, trabalha mais e tem rendimento menor”.

Para se ter uma ideia do cenário enfrentado pela mulher negra brasileira, dados publicados em 2012 pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) mostram que são 498.521 empregos formais de mulheres negras contra 7,6 milhões de mulheres brancas e 11,9 milhões de homens brancos. Além disso, a mulher negra ganha, em média, R$ 790 e o salário do homem branco chega a R$ 1.671,00 – mais que o dobro.

Natieli frisa que a trabalhadora negra continua sendo aquela que se insere mais cedo e é a última a sair do mercado de trabalho e que mesmo quando sua escolaridade é similar à escolaridade da companheira branca, a diferença salarial gira em trono de 40% a mais para a branca

Segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) as mulheres negras têm um índice maior de desemprego em qualquer lugar do país. A taxa de desemprego das jovens negras chega a 25%. Uma entre quatro jovens está desempregada.

O Instituto ainda aponta que as mulheres negras estão em maior número nos empregos mais precários. 71% das mulheres negras estão nas ocupações precárias e informais; contra 54% das mulheres brancas e 48% dos homens brancos.

Com Vermelho.

Tags: dados, destaque, desvantagem, mercado de trabalho, mulher negra, negras, pesquisa, preconceito

Retirado do site revista afro.com, http://www.revistaafro.com.br/mundo-afro/mulher-negra-segue-em-desvantagem-no-mercado-de-trabalho/em 07.05.2013 as 09:18hs.

Negra, analfabeta e filha de escravos, Nhá Chica é beatificada em Minas Gerais




Agora é oficial. Francisca de Paula de Jesus, a “Mãe dos Pobres” de Baependi (MG), é a primeira negra, analfabeta, filha de escrava e leiga a receber o título de beata pela Igreja Católica no Brasil. A cerimônia que concedeu o título à mulher que viveu a maior parte de sua vida no Sul de Minas começou pontualmente às 15h deste sábado (4).
 

Usando sombrinhas e proteções, milhares de fiéis acompanharam a cerimônia sob o sol, do jeito que puderam. Pessoas de todas as idades, desde crianças até idosos, participaram da celebração. Além dos fiéis, também estiveram presentes autoridades religiosas do Vaticano e da Igreja Católica brasileira. Gilberto Carvalho, secretário geral da Presidência da República representou a presidente Dilma Rousseff. O governador de Minas Gerais, Antônio Anastasia, também acompanhou a cerimônia.

Nhá Chica
Francisca de Paula de Jesus, a Nhá Chica, será a primeira beata negra do país. Leiga, ela não pertencia a nenhuma ordem religiosa. Analfabeta, não lia a bíblia, mas aplicava no dia a dia o amor ao próximo e a caridade, o que a fez ser conhecida como “Mãe dos Pobres”. Nhá Chica nasceu em São João Del Rei (MG) mas viveu a maior parte da sua vida em Baependi (MG), onde morreu no dia 14 de junho de 1895. Desde então, os relatos de cura por intercessão de Nhá Chica são vários.

O processo de beatificação começou em 1993, mas foi em 1995 que o processo ganhou um capítulo decisivo. Em julho daquele ano, a professora Ana Lúcia Leite descobriu que tinha um problema congênito no coração. Na véspera de fazer uma cirurgia, ela sentiu uma forte febre e exames posteriores revelaram que o problema havia desaparecido. Ana Lúcia havia rezado a Nhá Chica e considera que foi curada por intermédio dela.

Em 1998, o provável milagre foi enviado ao Vaticano. Em janeiro de 2011, o Papa Bento XVI aprovou as virtudes heróicas da religiosa e designou o título de Venerável a Nhá Chica. Em outubro do mesmo ano, a comissão médica da Congregação das Causas dos Santos do Vaticano aprovou o milagre atribuído a Nhá Chica, concordando que a cura não tem explicação científica. A comissão de cardeais do Vaticano atestou o milagre em junho de 2012 e no mesmo mês, o Papa Bento XVI assinou o decreto de beatificação de Nhá Chica.

Tags: beatificação, beatificada, destaque, francisca de paula de jesus, mãe dos pobres, minas gerais, negra, negra santa, nhá chica, santa negra, Vaticano

Retirado do site revista afro.com, http://www.revistaafro.com.br/mundo-afro/negra-analfabeta-e-filha-de-escravos-nha-chica-e-beatificada-em-minas-gerais/em 07.05.2013 as 09:11hs.

Beleza é com ela… Conheça os segredinhos de Ildi Silva


Quando o assunto é beleza, Ildi Silva é hour concour. A pele morena-jambo, os cabelos sempre muito bem arrumados e o corpo de dar inveja a qualquer uma, são algumas de suas qualidade. “O Brasil é feito de muitas misturas e eu sou a prova viva! Fico feliz que as pessoas se identificam com isso, pois em diversas cidades podemos encontrar mulheres com o mesmo tipo que o meu”, disse ela em entrevista à revista Marie Claire.
 

Aos 30 anos, a atriz – que esteve no ar em Gabriela como uma das garotas do Bataclã – afirma que não é nada preocupada com a idade e garante que ser espontânea também está entre seus segredos de beleza: “Não fico pensando muito nisso. Mas é quase como um inconsciente coletivo a questão de casar, ter filhos e segurança profissional. Acho que tudo acontece no tempo certo”.

Ildi Silva diz que adora se cuidar, e, com o finalzinho do verão, ela dá dicas para entrar com o pé direito na próxima estação.

1 – TRATAMENTO INFALÍVEL PARA OS CABELOS: “Faço hidratação toda semana e sempre uso protetor térmico.”

2 – EM DIAS DE “BAD HAIR DAY”… - “Não tenho dúvidas, faço um penteado preso.”

3 – PARA MANTER O BRONZEADO - “Sempre uso protetor solar no rosto. Eu não tomo muito sol, mas quando me exponho, uso o produto também no corpo. Garante uma cor equilibrada”

4 – PARA COMBATER O JET LAG - “Levo na bolsa água termal e colírio, por causa do ar condicionado.”

5 – MAKE PARA VALORIZAR O TOM DE PELE - “Gosto dos tons acobreados para sombra e o tom de pêssego para blush. Para o batom, aposto no vermelho.”

6 – O QUE NÃO FALTA NA NÉCESSAIRE - “Blush, máscara para cílios e água termal. São indispensáveis!”

Tags: atriz, atriz negra, beleza, bronzeado, cabelos, destaque, ildi silva, linda, pele negra, segredo de beleza, verão 2013

Viola Davis levanta discussão racial no Oscar



Na última cerimônia do Oscar, um disputa acirrada marcou a categoria de melhor atriz. Meryl Streep e sua irretocável interpretação de Margareth Tatcher em “A Dama de Ferro” competia com a emocionante performance da atriz negra Viola Davis no filme “Histórias Cruzadas”. Meryl levou a melhor. Amigas há anos, as duas trocaram elogios, no entanto, Viola levantou uma questão importante na indústria do cinema.
 

“Qual é a atriz negra equivalente a Meryl Streep ou a Julia Roberts e Nicole Kidman?” Esta foi a pergunta retórica da atriz dirigida em entrevista ao tabloide britânico The Sun. Viola afirma que há pouquíssimos papéis dedicados a mulheres negras no cinema americano, e que, em sua maioria, eles são sempre os mesmos.

- A única possibilidade que existe é interpretar uma matriarca autoritária e vulgar. Se propuser algo diferente disso, você simplesmente desaparece. Não há personagem para você. As negras só têm espaço para o mesmo perfil, sempre – protesta ela.

Por renegar qualquer estereótipo racial, Viola quase desistiu do papel em “Histórias Cruzadas”, filme em que interpreta uma babá oprimida pelos patrões brancos por questões raciais.
- Quando percebi a riqueza da personagem, eu não resisti -, contou.

A escravidão nos Estados Unidos foi abolida em 1863, durante a Guerra da Secessão. Mas quase um século depois, os negros do país ainda viviam sob um rígido sistema de segregação. Recebiam salários ínfimos, eram obrigados a sentar nos lugares do fundo no ônibus, e tinham banheiros e até bebedouros “exclusivos”, entre outras barbaridades. Nesse apartheid no racista estado do Mississipi, na cidade de Jackson, vivem no início dos anos 1960 as protagonistas de “Histórias Cruzadas”, no original “The Help”, dirigido por Tate Taylor.

Viola, que ganhou o prêmio do Sindicato dos Atores por sua participação no filme, afirma que o problema não se restringe somente à escassez de papéis. Os salários das atrizes negras, em sua maioria, são menores.

Não somente Viola, mas Thandie Newton, Whoopi Goldberg e Vanessa Williams também já andaram reclamando de salários baixos e de excessos de papéis estereotipados. A exceção é Halle Berry, primeira e única negra a levar o Oscar de melhor atriz para casa, e dona de salários um pouco maiores, porém, nada astronômicos como os de Meryl, Julia ou Nicole, citadas por Viola Davis.

- É um absurdo ver que, nos dias de hoje, ainda enfrentamos essas dificuldades! Espero que isso mude -, conclui Viola


Retirado do site revista afro.com,  http://www.revistaafro.com.br/destaques/viola-davis-levanta-discussao-racial-no-oscar/em 07.05.2013 as 09h.

Conheça Philomenna Kwao: a primeira top plus size negra



 Já dizia o rei Roberto Carlos: “quem foi que disse que tem que ser magra para ser formosa?”. A frase nunca fez tanto sentido no mundo da moda. Hoje, o mercado fashion vive uma onda avassaladora de modelos cheinhas, fofinhas e gordinhas, e ao que tudo indica, o plus size veio mesmo para ficar. Uma das gratas surpresas desta leva de mulheres é Philomenna Kwao, de 22 anos, uma bela inglesa, considerada a primeira top plus size negra.
A modelo acaba de ganhar um concurso em Londres promovido pela Evans, famosa marca de roupas plus size. Após a competição, ela decidiu se tornar uma espécie de porta-voz das meninas e modelos que sofrem preconceito por serem negras e estarem acima do peso do que hoje é considerado o padrão convencional de beleza.
- Quero ajudar a disseminar a mensagem de que existe beleza em tudo, em todas as formas, raças, tamanhos e alturas. Somos todos bonitos -, disse ela para a versão online do jornal Daily Mail.
Philomenna é a capa de maio de uma revista inglesa posando, sem medo, para um editorial de moda praia com imagens feitas em Miami. Segundo o “Daily Mail”, o ramo plus size já se tornou um filão, principalmente nos Estados Unidos, mas em muitos países da Europa, como a própria Inglaterra, ainda está se desenvolvendo.
Com: Revista Marie Claire

Retirado do site revista afro.com com o link http://www.revistaafro.com.br/sucesso/conheca-philomenna-kwao-a-primeira-top-plus-size-negra/ em 07.05.2013 as 08:54h.

Valorização da beleza negra é tema de seminário



 A valorização da beleza negra tem sido a luta da Associação Nacional do Turismo Afro-Brasileiro (ANTAB) e da Expoafro Brasil, que organizaram um seminário na Assembléia Legislativa de São Paulo,  para expor o assunto. entidades, sindicatos, políticos e representantes de feiras de beleza compareceram ao evento que decidiu, entre outras pautas, o agendamento de uma reunião com a direção de todas as organizadoras de feiras para conhecer a posição de cada uma referente a inclusão de negros (cabeleireiros afros, trancistas e modelos) em palestras, shows de palco, desfiles e recepção nas feiras deste segmento.

Para o presidente da ANTAB, Francisco Henrique, as empresas devem começar a valorizar mais a beleza do negro nos eventos e ainda ressalta que o mercado de cosméticos para cabelos afros é um nicho extremamente atrativo e que tem crescido nos últimos seis anos. “Para nós isso não é novidade. A mulher negra há muito tempo consome produtos de beleza e as empresas descobriram que estavam perdendo esta oportunidade de negócio para o mercado externo, já que a maioria dos produtos consumidos era importada”.

A última conquista da entidade foi no mundo da moda. Isso porque os organizadores do São Paulo Fashion Week e o Ministério Público fecharam um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) que prevê cota de participação mínima de 10% para modelos negros nas passarelas. O documento prevê multa de R$ 250 mil caso as grifes não cumpram a medida.

A Associação Nacional do Turismo Étnico Afro Brasileiro -ANTAB esta na Beauty Fair 2011, com espaço próprio na área profissional e estará apresentando novidades no tocante a estética feminina e masculina; tranças; apliacação de mega-hair; demonstrações de penteados e a promoção de roteiros étnicos. Outra novidade será apresentada é realização da primeira edição do Troféu Etnic Hair Beaury que ocorrerá em 2012; a participação de representantes da Revista Brasil – Angola e a promoção do Fashion Business Angola 2011.

Tags: antab, desfilediscriminacao, expoafro, fashion week, feiras, modelos, multa, negras, negros, racial, tac

Retirado do site revista afro.com com o link http://www.revistaafro.com.br/destaques/valorizacao-da-beleza-negra-e-tema-de-seminario/  em 07.05.2013 as 08:49h.

Temporada de moda carioca sem negros na passarela



O último Fashion Rio, organizado em maio, trouxe para as passarelas as tendências da Primavera-Verão. No entanto, uma outra tendência se confirmou no evento: os modelos negros continuam preteridos no mundo fashion, sejam homens ou mulheres.
   
A ausência de modelos negras na maioria das grifes virou até motivo de protestos. Um grupo de militantes com vestimenta africana se reuniu na porta do Jockey Club, local onde são realizados os desfiles, para pedir o aumento da presença negra.

Até mesmo a editora da Vogue Itália, Franca Sozzani, famosa por tecer comentários polêmicos, criticou a ausência em seu blog:

- Alguns se queixam da ausência de modelos negras na passarela, e até mesmo culpam as agências… Na Semana de Moda do Rio é a mesma velha história: menos de 10% dos modelos são negros. Qual é a razão para não escolher meninas negras? Elas têm rostos e corpos incríveis, e sua pele não pode ser comparada com a de meninas brancas. Por quê? – disse ela.

A editora alega que muitas vezes que levantou o assunto, as pessoas justificaram dizendo que são poucas as tops negras de boa aparência. Quanto a isso, ela defende: “existem sim muitas garotas negras tão belas quanto a Naomi Campbell espalhadas por aí”.

- Tenho a sensação de que eu escrevi tantas vezes sobre este tema e que chega a ser chato repetir de novo. Mas como posso parar de falar sobre isso, quando no Rio, onde a quantidade de meninas afrodescendentes são 50% da população, as meninas brancas ainda são preferidas nas passarelas? -, escreveu.



A opinião é compartilhada pela jornalista e colunista de O Globo, Flávia Oliveira, que declarou ao programa Estúdio i, da Globo News, sua insatisfação:

- Os desfiles são eventos muito associados ao glamour. E por trás desse glamour, há uma indústria muito poderosa e geradora de empregos no Rio de Janeiro. A indústria da moda movimenta R$11 bilhões e emprega 237 mil pessoas. Empregos dois mais ramificados, das costureiras aos estilistas. Há uma pressão de entidades do movimento negro para que os negros tenham uma participação maior. Acho que nesse caso, não há necessidade de cota. A questão é a grife, os estilistas e as marcas entenderem que o padrão de consumo mudou. Há novos consumidores e novas cores. As marcas devem fazer uso dessa diversidade – ressalta.

A atriz Isabel Fillardis veio ao penúltimo dia de Fashion Rio especialmente para assistir ao desfile da Lenny. “Gosto de fazer a minha moda”, explicou a atriz, que costuma acompanhar as tendências de cores e modelos de roupa em desfiles e ir montando seu guarda-roupa sem perder a autenticidade. “Não venho em todas as edições do Fashion Rio, mas estou no evento sempre que posso”, conta.

Perguntada sobre sua opinião acerca da quantidade de modelos negras que costumam desfilar nas passarelas, Isabel foi enfática:

- Sempre senti falta. Mas de cinco anos prá cá a coisa melhorou um pouco. Na verdade, o dia em que isso não for mais pauta é que vou ficar feliz -, disse.

Felizmente, no São Paulo Fashion Week, o problema não se repetiu. Muitas modelos negras desfilaram sua beleza na passarela. Um avanço? Em se tratando de preconceitos, pode-se dizer que a presença negra ainda se parece com uma obrigação.

Tags: modelos negras, passarela, preconceito, racismo


Retirado do site revista afro.com com o link http://www.revistaafro.com.br/mundo-afro/temporada-de-moda-carioca-sem-negros-na-passarela/  em 07.05.2013 as 08:42h